Goa Ida e Volta
Ir à tropa não é o mesmo que ser um militar português em Goa e ser preso por atravessar as linhas do inimigo para ir comer um coelho à caçador. Viver durante a ditadura do Estado Novo não é o mesmo que dormir com um elemento feminino da polícia política. Ser publicitário não é o mesmo que fazer dupla com Ary dos Santos, Luís de Stau Monteiro ou Alexandre O’Neill. Excepto, claro, se estivermos a falar de Artur Henriques, o jovem soldado e publicitário que acompanhamos ao longo de Goa, Ida e Volta.
Este relato na primeira pessoa abarca dois períodos indianos muito diferentes: entre 1956 e 1959, durante o serviço militar em Goa, e em 1979, numa viagem de cerca de seis meses que incluiu outras regiões da Índia e o Nepal. Nesta ida e volta, há um desenhador que herda do seu mestre pincéis e namoradas, um aventureiro a dobrar cabos e tormentas, um cabo com luxos de general, Será um livro de guerra ou literatura pós-colonial? Goa, Ida e Volta tem outra ascendência: o estilo picaresco de Diniz Machado, as aventuras que começam em Hugo Pratt e acabam em Corto Maltese e ainda "um não sei quê" de Fernão Mendes Pinto.
Editor: Arranha-Céus
Edição: 2016
Autor: Artur Henriques
ISBN: 9789899958616
Encadernação | Capa mole |
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N.º de páginas | 316 |
Dimensões | 15,5 x 23,5 x 2,3 |